segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ajuda ou não ajudar?


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Como a gente sabe/decide quem devemos ajudar ou não?

Outro dia passando pela rua voltando pela casa, uma senhora sentada ao lado de um poste me pediu ajuda, queria comer algo, não sou de fazer isso, mas, dei um pacotinho de bolachas que tinha na minha bolsa, ela pegou colocou no chão ao lado dela e disse que queria outra coisa, ou seja, dinheiro. Uma moça do meu lado riu disse: "você dá a mão, ela quer o braço". Senti uma vontade muito grande de pegar minhas bolachas de volta, e devia, pois, senti fome no metrô.

Sempre dediquei grande parte do meu tempo para ajudar um companheiro do meu grupo de teatro que nunca me deu valor, quando me dei conta que havia um outro que necessitava mais ajuda que o primeiro e que certamente, me agradeceria. Mas, não é a parte do 'obrigado' que me interessa e sim a pergunta: quem devemos ajudar? Como saber quem precisa de ajuda e quem ja a possui? Quais os criterios que devemos ter? Ajudar a muitos ou a alguns? Os mais próximos ou os que mais necessitam? Como descobrir tudo isso, alguém me ajuda?

E que não nos falte inspiração, amém.
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2 comentários:

  1. Ajuda é muito abrangente, acho que você queria ajudá-lo, mas primeiramente nem sabia se ele precisava de ajuda, tem gente que vê o problema que tem como uma resolução, ou apenas é loucura da nossa cabeça esse suposto problema, vai ver Carmen você que é boa de mais. (A Carmen é todaa boa)... Ajudar, sempre, mas tem que ter cuidado ao ajudar, às vezes as pessoas sobem em cima, se fazem de coitadas, são "cara de pau" igual a mulher da bolacha, enfim vamos ajudar quem é importante para nós... Ajudar de boa vontade, ajudar de verdade, é uma coisa, ajudar por necessidade e dó é outra coisa... Franciscanismo na nossa sociendade não dá!

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  2. Gosto desse verbo: ajudar. Dar e receber! Mas também o acho complicadinho. É difícil saber até quando alguém quer ajuda...
    Não sei se é egoísmo, mas penso que não posso dar o meu, o que eu preciso. Porque se não ficarei cobrando do outro aquele meu sacrifício. Melhor desapegar, qualquer espera de retorno, de bom uso ou agradecimento, gera ansiedade e desilusão... Eu não gosto não.

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