quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Festas...

Já adiantando o assunto, digo que não entendo as pessoas, porque elas só soltam fogos, abrem champanhe e desejam coisas melhores no dia 31 de Dezembro? E os outros 364 dias do ano?


Cada dia é único, novo, diferente, porque não soltar fogos ao fim de cada dia? Acender uma vela a meia-noite; abraçar amigos e familiares dizendo o quanto eles são importantes para nós e o quanto nós os amamos; rezar/pedir para que o dia de amanhã seja melhor do que hoje, que nos tenhamos muito amor, fé, prosperidade, luz, porque não fazer isso todos os dias? Pois, cada dia que nasce é o nosso futuro que começa.


Não entendo essas tradições, ou será que já deixei de acreditar nelas? Pra mim dia 31/12 se transformou no final de mais um mês e começo de outro, e outro, e outro (e espero que muitos outros), mas, já que "manda a tradição" pedirei a Deus - como sempre faço - que abençoe todos aqueles que fizeram de 2009 um ano inesquecível para mim. Abençoe aqueles que me fizeram amadurecer, amar, aprender, criar, rir, chorar, e acima de tudo: crescer.


Desejo a todos não só uma excelente virada de ano, mas, um ano maravilhoso, com muita luz, paciência e força para continuarmos na luta.


Obrigada por tudo e até breve.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

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Reunião


- Oi, meu nome é Carmen, sou solteira há 22 anos.

Coro respondendo:

- Oi, Carmen!

Tem certas coisas que se transformarmos em comédia fica muito mais fácil de se lidar.

Umas amigas dizem ter traído o grupo que eram sócias há algum tempo: dos solteiros; no meu caso, não trai o movimento e acho que deveria liderá-lo, já que tenho 22 anos e nunca tive um relacionamento sério. Mas, o que é ser "solteiro"? O que é ter um "relacionamento"? Uma amizade colorida já é considerada um relacionamento? Como definir essas coisas?

Tem gente que tem vício em namoro, sai de uma relação e já vai pra outra e nem sabe o que é solidão; outros viciados em "solteirice", nem querem ouvir a palavra compromisso. Devem existir grupos de ajuda para todas as modalidades, porém, enquanto eu não sei em que grupo me encaixo, continuo confessando meus segredos por aqui:

- Oi, meu nome é Carmen, e meu vício é escrever!


E que não nos falte inspiração, amém
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

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Acho que os tupperwares da minha cozinha são como os indianos: uma superpopulação.

Parece que eles se multiplicam no calar da noite, é só abrir o armário que sempre tem uma tampa sem pote, ou o contrário.


Essa espécie: tupperware é muito comum ao redor do mundo, dividida por cores, tamanhos e finalidades, existe mais de 3 mil tipos de raças. Os machos-potes e as fêmeas-tampas são dóceis, amáveis, e dependendo de sua finalidade, habitam tanto no calor, quanto no frio. São fácil de se domesticar e agradam a qualquer um, desde os mais novinhos até os de mais idade.

Ainda não descobriram um jeito de castrar os tupperwares, mas, especialistas indicam guardá-los – as tampas com seus respectivos potes - juntos, pois, assim, diminui o trabalho.

E que não nos falte inspiração, amém.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cortando o mal pela raíz

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Em tempos de revolução tecnológica e avanços na medicina, onde estão as mudanças em prol da
futilidade?

Abaixo a gilete que nos corta, a cera que machuca e os cremes que não funcionam! Queremos avanços na área da
depilação! Será que tem poucas mulheres comandando as pesquisas no mundo? Pois, se tivesse mais, certamente já estariam pensando nisso.
Se já conseguimos descobrir que há água na lua e estamos próximos da cura de muitas doenças através da célula tronco, porque não descobrir um jeito mais fácil e menos dolorido de se depilar? Agradaria as pernas das mulheres e aos olhos dos homens.

Vamos cortar esse mal pela raíz!

E que não nos falte inspiração, amém
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

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Não sei como nasci prematura, hoje teria esperado os 9 meses e um pouco mais para nascer. Sou insegura desde sempre. Sou daquelas que tem medo até da própria sombra, olho para os lados umas quatro vezes antes de atravessar a rua, caminho observando os 360º para ver se não há nenhum estranho por perto.

Em relação as pessoas, sou parecida: demoro para ter confiança em alguém, mas, quando tenho me jogo sem olhar para onde atravesso. Porém, ainda fico com pé atrás com aqueles que surgem seguindo a ideologia do ‘puxa-saquismo’ – me irritam profundamente – como saber distinguir a verdade da mentira, o falso do sincero?

Pior mesmo são os casos de "relacionamentos afetivos" sou mais prematura ainda, a insegurança toma conta de mim. Como confiar em alguém te elogiando, ou que diz que 'te ama'? Como diferenciar um romântico de um puxa-saco?

Sou do tipo de mulher insegura/ciumenta, pois, se eu fosse a Eva ficava de vigia em cima do Adão, vai lá saber por onde ele andava, se ele fazia algumas experiências com o barro, ou com ovelhas.

Sou insegura em muitas áreas da minha vida, com meus amigos, amores, trabalhos, atuações, criações, textos.... Textos? Lá vou eu publicar meu texto com um pé atrás...

E que não nos falte inspiração, amém.
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Feliz...

* .. dia das bruxas para todas as mulheres!

Sim, a todas, pois, nós todas somos bruxas, não? Umas de verdade e outras sem querer. Tem bruxas com caldeirões, vassouras, feitiços e poções; outras com os olhos, cabelos, perfumes e sorrisos que enfeitiçam tanto quanto as primeiras. Todas dominam a arte da sedução, do tempo e da perfeição, conseguem o que querem num piscar de olhos, usam e abusam daquilo que tem e sabem, arriscam-se sem medo de nada, unem forças com as amigas e enfrentam qualquer perigo. Por isso e outros motivos acredito que toda mulher tem uma 'bruxinha' dentro de si.
E porque não: feliz segundo dia da mulher ?


E que não nos falte inspiração, amém!
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Faltando pedaço...


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No momento estou numa fase ‘estranha’ da minha vida: não sinto nada, não falta das pessoas. Não sinto falta daqueles que estudei no colégio, na faculdade, no teatro, nem daqueles com quem tenho contato atualmente sinto falta. Não sei explicar esse sentimento, porém, parece que sinto falta de mim, de alguém que não se foi, mas, irá. Claro que bate saudade de um, ou outro, mas, nada que vá me matar de solidão.

Como se uma ‘falsidade’ dentro de mim brotasse quando vejo pessoas que estavam na minha vida e da minha boca surge um: “que saudades”. Não sinto falta de cicrano, de beltrano, sinto falta do passado, do que tinha naquele tempo em que estava com eles; as minhas férias longe de umas pessoas eram horríveis.

A gente cresce, aprende, amadurece. Sinto falta do que não foi, sinto falta de um conjunto, de um todo, não só de uma unidade; parece que essa unidade tem que me mostrar o quanto eu era feliz ao lado dela, para que surja em mim essa saudade não falsa de um tempo que passou. Quero sentir algo, pois, não sentir nada é como se faltasse um pedaço.

E que não nos falta inspiração, amém.
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quanto tempo dura um imã?



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Será que é infinito? O mesmo imã de hoje é capaz de atrair amanhã? E o imã que tem dentro de nós, aquele que nos atrai para certos tipos de pessoas, quanto tempo dura? Se eu sinto uma atração por alguém ela é eterna, ou depende do outro imã?

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Atrair, v.t. Puxar ou solicitar para si; induzir; seduzir.

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Sinto que em relação a algumas pessoas sou do tipo de imã bem potente (ou a pessoa é o pólo mais forte), porque vendo a de longe, a força que ela me atrai me faz querer ficar do lado dela.

E quando se atrai sem saber porque? Você seu corpo todo estranho, dos pés a cabeça, coração dispara, sorriso envergonhado aparece sem querer e quando se vê, já surgiu uma atração, e esse imã só se une se o outro colaborar, o pólo positivo com o negativo, será que foi daí que surgiu que os opostos se atraem?

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Como não sei de física, nem de imãs, minha atração por este texto acabou...

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E que não nos falta inspiração, amém.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

Provar sapatos deve igual escolher namorado.

Acho que devo calçar número 38,5, pois, o 38 me aperta e 39 fica largo, e deve ser assim que nem com os homens, pois, tem aquele que te sufoca e o que te deixa solta, e o que me serve é o meio termo.



Mesmo usando depois de um tempo o sapato apertado continua machucando o pé, assim como o largo; com tantas lojas, vitrines, modelos, cores e tamanhos porque é tão difícil achar um que te sirva perfeitamente? E o que fazer com aquele que você usou, e não quer mais? Pior de tudo é andar descalça, machuca mais ainda, porém, me recuso a usar qualquer chinelinho que vende até em farmácia.


Infelizmente, vou andando descalça até encontrar o par perfeito.



E que não nos falte inspiração, amém.
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sábado, 29 de agosto de 2009

“O sonho nos dá aquilo que a realidade nos nega”

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Quem já não sonhou coisas inexplicáveis, sonhos que viraram pesadelos, sonhos que queríamos continuação, ou aqueles que torcemos pro fim; sonhos que são tão reais que nos confundem com a realidade e nos fazem acordar tão bem.



E se a gente vivesse num sonho, num mundo quase ‘Matrix’ que o real fosse imaginário, e a ficção verdade? Isso tudo que vivemos é uma mentira? Uma preparação para a vida de fato? E se eu estiver sonhando agora isso que escrevo, ou escrevo isso que sonho? Não sei, muita confusão melhor eu ir dormir. . .


E que não nos falte inspiração, amém.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ajuda ou não ajudar?


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Como a gente sabe/decide quem devemos ajudar ou não?

Outro dia passando pela rua voltando pela casa, uma senhora sentada ao lado de um poste me pediu ajuda, queria comer algo, não sou de fazer isso, mas, dei um pacotinho de bolachas que tinha na minha bolsa, ela pegou colocou no chão ao lado dela e disse que queria outra coisa, ou seja, dinheiro. Uma moça do meu lado riu disse: "você dá a mão, ela quer o braço". Senti uma vontade muito grande de pegar minhas bolachas de volta, e devia, pois, senti fome no metrô.

Sempre dediquei grande parte do meu tempo para ajudar um companheiro do meu grupo de teatro que nunca me deu valor, quando me dei conta que havia um outro que necessitava mais ajuda que o primeiro e que certamente, me agradeceria. Mas, não é a parte do 'obrigado' que me interessa e sim a pergunta: quem devemos ajudar? Como saber quem precisa de ajuda e quem ja a possui? Quais os criterios que devemos ter? Ajudar a muitos ou a alguns? Os mais próximos ou os que mais necessitam? Como descobrir tudo isso, alguém me ajuda?

E que não nos falte inspiração, amém.
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sábado, 15 de agosto de 2009

Você vai a feira para quê?


Eu vou a feira quando estou triste, me sentindo só; vou pra levantar a alto estima, para me sentir mais jovem, mais bonita, pra ser elogiada – tudo bem que não reparo em quem elogia, mas, no elogioé tão bom ser elogiada, né? E o bom também é que você ainda se alimenta, é só passar pelas barracas que serão oferecidos a vossa alteza todos os tipos de frutas que quiseres degustar, prático, rápido e sem gastar nada.

Vou a feira pra me divertir, ver aquelas velhinhas carregando carrinhos cheios de coisas e com mais outras sacolinhas na mão, querendo comprar sempre mais e mais, ou contar quantos pasteleiros japoneses fazem seu pastel no óleo usado na semana passada, é sempre tudo tão divertido, tão colorido é quase um portal para um submundo que abre uma vez por semana.

E ai, já foi a feira este mês?

E que não nos falte inspiração, amém.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Como um coração para de bater?

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Faz um tempo que pretendo escrever este post, mas, não consigo. Desde pequena imagino coisas do tipo "e se tal artista falecesse, qual seria a reação do mundo?". Não que eu seja do tipo que tem pensamentos negativos e deseja o mal, porém, pensava o que seria de nós se nosso rei Roberto Carlos morresse??? Ok, nem todo mundo gosta dele, assim que nem todos se ajoelhavam perante o Michael, o rei do pop, mas, não podemos negar que eles fizeram uma grande contribuição para a música.

Não gosto quando dizem que fulano "morreu", acho essa palavra muito forte para ser colocada junto de um nome de uma pessoa, sou do tipo que torce para o “eufemismo”, que gosta de trocar termos pesados, por uns mais leves. Pra mim, fulano ‘faleceu’ (da na mesma que ‘morreu’, mas, não acho tão forte assim).

Me encontro numa fase da vida em que não estou nem feliz, nem triste, estou vivendo.Todo dia acordo e penso: hoje farei algo novo, viverei de forma diferente, mas, acabo sempre fazendo a mesma coisa, porém, sempre fico com a dúvida: quanto dias viverei assim?

Preciso de motivação, de algo novo que me dê energias para viver cada dia como se fosse o último, pois, um dia será...


Nickelback - If today was your last day (se hoje fosse seu último dia) =
letra: http://letras.terra.com.br/nickelback/1375580/traducao.html

E que não nos falte inspiração, amém.
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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Antes só do que mal tampado

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Cada tampa tem a sua panela, eu ainda não achei a minha, mas, o armário é grande, e eu hei de achá-la.

Antes concordava com a filosofia de uma amiga que dizia ser “frigideira”, pois, não possui tampa, porém,um amigo rebateu: “não tem tampa, porque serve qualquer uma”; qualquer tampa eu não quero, pois, já dizia o ditado “antes só do que mal tampado”. Mas, sempre tem aquela tampa que a gente não consegue esquecer, por que será? Será que foi por causa de um encaixe perfeito ou ela te dava segurança no tempo que passaram juntos?

Existem tampas de muitos tipos: aquela que suporta muita pressão, mas, no seu auge reclama e sai bufando pra todo mundo ouvir; tampa de vidro, que permite você saber tudo o que acontece entre ela e a panela; tampa de barro, aquela com um aspecto antigo, porém, com um ar clássico, meio romântico; a tampa de ferro, pesada, com a aparência bruta, mas, faz um trabalho excelente e a tampa de inox, a mais comum, que todo mundo tem. Devem existir outras tampas por aí no mercado, mas, não conheço.

Acredito que a tampa que encaixa perfeitamente nem sempre é a melhor, por que, às vezes queremos um pouco de liberdade, um relacionamento sem tanta pressão. Por outro lado, o contrário também é ruim, quando somos maiores do que a tampa, parece que ela invade nossa intimidade, não sai da nossa cabeça, fica entalada na garganta, fica praticamente dentro de nós.

A caça a tampa perfeita parece que não tem fim, mas, o único fim que queremos e ficar ali na prateleira pertinho dela.


E que não nos falte inspiração, amém.

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Inspirações rotineiras. . .

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Às vezes me sinto que sou uma mistura de Carrie Bradshaw com Amelie Poulain:



Viajo em pensamento inúteis observando a vida alheia e escrevo textos enormes inspirada na rotina, relacionamentos de meus amigos; será que minhas histórias dariam um filme, série, um capítulo que seja?

Atravesso uma rua e penso: e se o grande amor da minha vida estiver do outro lado? Filosofo sobre a multiplicação das tampas de 'tupperware' no armário da cozinha e sobre o maravilhoso mundo das reticências (filosofias essas que pretendo expor aqui), mas, penso mais sobre as "novidades" do dia a dia. É com um zíper que se fecha quando alguém me pergunta: "E ai, e as novidades?". Não, não tenho novidades. Não trabalho há uns 9 meses, saio de casa de vez em nunca, então, se você não quiser saber sobre a falta de detergente na minha casa, não me pergunte sobre as novidades.

Acredito que perguntar isso é como uma válvula de escape quando o assunto acaba, ou uma repetição involuntária do tipo que une o "oi" ao "tudo bem" quando se vê um conhecido na rua. Prometo que quando tiver novidades todos vão saber. Por enquanto, fico por aqui escrevendo e buscando inspiração para o meu próximo post, alguém ai tem novidades para eu me inspirar?

E que não nos falte inspiração, amém.
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terça-feira, 16 de junho de 2009

"Parece que quando não escrevo estou morta" (Clarice Lispector)

Essa foi a frase que li em Junho numa agenda minha do ano retrassado, ela retrata muito bem isso que sinto quando fico muito tempo sem esse meu vício: a escrita.

Me sinto sem chão, sem ar, meu dedos formigam, pensamentos entram em ebulição, preciso escrever; sou do tipo de pessoa que precisa escrever algo todos os dias, nem que seja passar a limpo alguma coisa, copiar a letra de uma música, fazer cartas que nunca serão entregues, ou textos "internéticos" como este, proposto pelo meu amigo Cleber.

Faz tanto tempo que não faço um blog que nem sei por onde começar: o que escrever? qual layout usar? que foto postar? E a dúvida mor de todos os blogueiros: será que alguém vai ler? Bom, no momento isso é o de menos para mim.

Escrevi, me sinto em paz, meus dedos não formigam mais, estou calma, sinto um alivio na alma.

Esta é apenas a capa do livro que crio agora, o conteúdo ainda esta por vim.

E que não nos falte inspiração, amém.